Ref. Bibliog.:
Nota: Pinho Dinis (1921 – 2007) Pintor e ceramista, nascido em Coimbra. Após ter completado o Curso Geral dos Liceus em Coimbra (1934-1942), frequentou os cursos noturnos da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1946-1948) com o seu mestre, o pintor Domingos Rebelo (1946-1948) e o círculo artístico Mário Augusto (1948-1950). Com viagens de estudo aos principais museus europeus e estágios em França, Itália e Espanha, as pesquisas de cerâmica com Américo Dinis em Coimbra, entre 1950 e 1953. Em 1954, estudou a técnica do fresco com o pintor Dórdio Gomes, na Escola de Belas Artes do Porto. Em Coimbra, fez pesquisa de cerâmica com o seu amigo Américo Diniz (1950-1953). Começou a estudar, a partir de 1954, na escola de Belas Artes do Porto, encaminhado por Luís Reis Santos. Incompatibilizado com a situação nacional, emigrou para o Brasil em 1957, embora tenha continuado a viajar periodicamente pela Europa a fim de contactar com os últimos movimentos artísticos. Ainda no Brasil, participou em diversas manifestações de arte, nomeadamente no Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na VII Bienal de São Paulo, tendo recebido vários prémios pela sua obra. Nesse mesmo ano, regressou a Portugal. Integrou inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal, no Brasil e na Galiza. Trabalhou com arquitetos e decoradores com cerâmica e pintura, decorou o tecto do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro com figuras históricas. Comemorando 30 anos de atividade artística, realizou uma grande exposição retrospetiva na Galeria de São Bento em Lisboa, que decorreu entre 8 de maio e 13 de junho de 1999. A 15 de maio, foi homenageado em Seia, na abertura da I Exposição Coletiva dos Artistas Senenses. Nos anos seguintes, o artista de Coimbra participou em diversos acontecimentos artísticos em Seia. Do seu currículo fazem parte vários prémios e distinções recebidos no Brasil, entre os quais o prémio monetário do Salão Anual de Arte Moderna no Rio de Janeiro (1959), menção honrosa no Salão de Arte Moderna de Curitiba (1960), medalha de bronze no Salão Paulista de Arte Moderna (1961) e medalha de prata no Salão Anual de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1963). Em 2001, recebeu a medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Coimbra. Ref. Biog. Michael Tannock. [pág. 39].