– Um Parêntesis na Obra deste Magnífico Pintor – Henrique Pousão
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Henrique Pousão, é seguramente o melhor pintor naturalista Português.
“Pouco mais que um adolescente, Pousão foi capaz de definir os termos do que poderia ter sido a maturidade da sua obra, apesar da sua pouca idade e experiência.”
Sendo um pintor mais jovem do que Silva Porto, Pousão com acesso à sua obra da primeira estadia em França , executou com mestria duas temáticas paisagísticas de uma região da Bélgica, Auvers (Seine-sur-Oise), que figuraram na XII Exposição Trienal da Academia Portuense de Belas Artes, em 1878, “da remessa do ano de 1876, das provas de pensionista enviadas de Paris à APBA por Silva Porto”.
A “Seara”, pintura declaradamente naturalista, revela-nos um pintor informado e já amadurecido, mesmo antes de ter viajado, como pensionista, para França - em Junho de 1880, venceu o concurso de pensionista do estado no estrangeiro, na classe de pintura de paisagem, em oposição a António Ramalho – e posteriormente, por motivos de saúde, para Itália. “Nesta obra, verifica-se uma nova luminosidade e alegria de cor que nas melancólicas paisagens de Silva Porto, como no firme naturalismo de Marques de Oliveira, não houve lugar para se manifestar”.
“Assim, deu livre curso a uma procura de formas e de matizes de luz com identidade suficiente para corporizarem um estilo ou uma maneira que, só a ele, por direito próprio, pertenceu. E que, se desenvolvida na continuidade de uma experiência – em função da sua breve vida e carreira – se teria tornado apenas equiparável, à dos mais brilhantes contemporâneos europeus”.
Sérgio Paulo Ribeiro
para
Séculos Passados – Antiguidades
“Pouco mais que um adolescente, Pousão foi capaz de definir os termos do que poderia ter sido a maturidade da sua obra, apesar da sua pouca idade e experiência.”
Sendo um pintor mais jovem do que Silva Porto, Pousão com acesso à sua obra da primeira estadia em França , executou com mestria duas temáticas paisagísticas de uma região da Bélgica, Auvers (Seine-sur-Oise), que figuraram na XII Exposição Trienal da Academia Portuense de Belas Artes, em 1878, “da remessa do ano de 1876, das provas de pensionista enviadas de Paris à APBA por Silva Porto”.
A “Seara”, pintura declaradamente naturalista, revela-nos um pintor informado e já amadurecido, mesmo antes de ter viajado, como pensionista, para França - em Junho de 1880, venceu o concurso de pensionista do estado no estrangeiro, na classe de pintura de paisagem, em oposição a António Ramalho – e posteriormente, por motivos de saúde, para Itália. “Nesta obra, verifica-se uma nova luminosidade e alegria de cor que nas melancólicas paisagens de Silva Porto, como no firme naturalismo de Marques de Oliveira, não houve lugar para se manifestar”.
“Assim, deu livre curso a uma procura de formas e de matizes de luz com identidade suficiente para corporizarem um estilo ou uma maneira que, só a ele, por direito próprio, pertenceu. E que, se desenvolvida na continuidade de uma experiência – em função da sua breve vida e carreira – se teria tornado apenas equiparável, à dos mais brilhantes contemporâneos europeus”.
Sérgio Paulo Ribeiro
para
Séculos Passados – Antiguidades
